Ola, a todos que tem acessado o Blog, agradeço a visita e peço que voltem sempre!
Acho que já postei bastante coisa sobre seitas, símbolos, significados, fiquem tranquilos que tenho muita coisa aqui ainda, algumas reunidas da internet, outras de livros, em fim já falei ou melhor postei isso antes que aos poucos dentro do meu tempo livre tenho preparado material aqui para postar. Tenho tentado postar o material mais relevante para que saibam do que se trata quando for citado. Mas hoje vou colocar para todos algo que tem me entristecido muito.
Faz algum tempo que ao conversar com alguns irmãos muitos não conseguem esconder sua revolta, desgosto, desaprovação, com a igreja que ao meu ver não tem mais nada de igreja, que pode ser chamada de tantas coisas que não vou nem tentar dar nome, em meio de tantas coisas como, individualismo(cada um por si e salve-se quem puder), brigas por poder, politicagem, ganancia, dinheiro, pastores que mais parecem ditadores e mercenários, teologias da prosperidade é uma coisa de garrafinha de aguá, toalhinha, corda, arco, porta, sal e por ai vai, alguns membros se envolvendo com esquemas financeiros que claramente vão contra a lei e ninguém faz nada, mas como iriam fazer se estão apenas preocupados com, bom não da vale nem a pena falar porque todo mundo sabe do que estou falando apenas não falam nem fazem nada. Algum tempo fiquei estarrecido ao saber sobre dois pastores discutindo sobre a transferência de membros de uma cidade para outra onde um pastor questionava o outro sobre o valor do dizimo algo mais ou menos assim: "olha te mandei o fulano para ai o dizimo dele é tanto, você tem que mandar pelo menos uns dois ou três pra cá que cubram esse valor!", querem saber em que igreja isso foi ? Assembleia de Deus eu poderia até dar nome aos bois dizer cidade e tudo mais, mas não vem ao caso. Tem também os pastores que pensam que são pop star, outros que se levam a fazer redes de intriga e fofocas, outros vivem só passeando e por ai vai. Eu sei que ninguém é perfeito eu não sou perfeito tenho tantos erros que se for listar! Mas um pastor um líder tem que tentar dar o exemplo.
Alguns dias atras esbarrei com esse artigo na internet dei uma revisada, fiz algumas correções acrescentei outras informações e acho que é o suficiente para termos uma ideia do que realmente a Assembleia é hoje.
Centralização do poder
econômico:
A Assembléia de Deus perdeu sua
característica de comunidade simples e é uma das igrejas mais ricas do Brasil.
Isso a torna semelhante ao Clero Romano que tanto criticamos por sua
centralização de poder. Se parece com o sacerdócio do Antigo Testamento tão
criticado pelos profetas de então.
Em nível nacional sua riqueza se concentra
principalmente na CGADB – que tem como uma das principais fontes financeiras a
CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), cuja arrecadação se assemelha a
de grandes editoras, como por exemplo, a Abril – e no Ministério do Belém,
hegemônico entre os demais ministérios ligados à Convenção.
Estrategicamente esse império, formado
principalmente pela CGADB e Belém, se concentra nas mãos de pouquíssimas
pessoas, lideradas pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, na presidência
simultânea das duas entidades há mais de duas
décadas.
Hereditariedade do poder :
Vínculo com a política partidária:
Outro fenômeno que vem se reproduzindo nas
últimas décadas, é a hereditariedade
de poder nas esferas regionais. A nível de Brasil! É comum pastores presidentes de Campo prepararem
seus filhos e genros para os sucederem ministerialmente. Por exemplo, no Campo de
Presidente Prudente/SP o pastor presidente atual é João Carlos Padilha, filho do
ex-pastor presidente Carlos Padilha. No Campo de Indaiatuba/SP o pastor
presidente é Raimundo Soares de Lima que tem como vice-presidente e sucessor
estatutário o próprio filho, pastor Rubeneuton de Lima, mais conhecido como
Newton Lima. No Campo de Araçatuba o presidente é o pastor Emanuel Barbosa
Martins e o vice-presidente é seu filho, Emanuel Barbosa Martins Filho. No Campo
de Limeira o ex-presidente, pastor Joel Amâncio de Souza, fez como seu sucessor
o próprio filho, pastor Levy Ferreira de Souza. Medida que foi pivô de
considerável divisão na igreja.
Há uma grande possibilidade da
hereditariedade de poder se aplicar em nível nacional, pois é de conhecimento
dos pastores da CGADB que o pastor José Wellington prepara sua sucessão para um
dos filhos, José Wellington Costa Junior, vice-presidente da AD em São Paulo,
Ministério do Belém e presidente do Conselho Administrativo da CPAD.
Cabe uma pergunta em relação a isso: É Deus
ou o homem quem escolhe o sucessor da presidência da igreja?
Sem transparência
financeira:
Outra coisa que me intrigou foi descobrir que não é dado saber – senão a duas ou três
pessoas da diretoria da Sede – nada sobre a movimentação financeira do Campo.
Estima-se que num Campo como o de Campinas, por exemplo, a receita gire em torno
R$ 1,5 milhão por mês. Não se sabe ao certo quanto entra e como é gasto o
dinheiro; quanto ganha por mês o pastor presidente, pastores regionais e
distritais. Recentemente ouvi de uma liderança leiga que o custo de manutenção
do pastor presidente, no caso do Campo de Campinas, beira os R$ 60 mil
mensais.
Sabe-se, no entanto que as congregações das
periferias são pastoreadas por homens simples, que mal recebem ajuda de custo.
Assim, muitos têm seus empregos para se sustentarem e os que não conseguem se
empregar chegam a passar por privações e apuros financeiros. E isto não é caso isolado é em todo Brasil, todos estão carecas de saber que só entra para a folha da igreja "falando de forma administrava" aqueles que melhor convém a fulano ou a beltrano ou porque é parente de ciclano, já os que realmente estão ali com o proposito real e puro de servir a Deus "Evangelizando, discipulando, ajudando de alguma forma", perecem. "Há alguns casos irmão congregados 'profissionais' em alguma areá estão se prontificando a ajudar a 'Igreja' ofertando serviços na sua areá e o que acontece o Pastor prefere contratar um de fora pagando caro, ao receber de graça como oferta, porque sera ?"
A explicação para a ocultação orçamentária é
a segurança. Afirmam que não divulgam suas contas para evitarem assaltos. Isso
não é verdadeiro, pois qualquer assaltante bem informado sabe que igrejas
movimentam rios de dinheiro. E uma coisa é divulgar aos quatro cantos o quanto a
igreja arrecada, expondo-a a riscos de roubos, outra coisa é manter seus membros
informados do total coletivo das suas contribuições. Afinal, igreja não é
empresa privada, que somente o dono tem acesso às suas informações
financeiras.
Do ponto de vista legal as igrejas são
associações civis regidas pelo Código Civil e como tais, segundo a legislação,
devem prestar contas de sua movimentação financeira aos associados, que no caso
da igreja são os seus membros. Por exemplo, o Artigo 59, Inciso III do Código
Civil diz que “Compete privativamente à assembléia geral (...) aprovar as
contas” da instituição. Como poderão aprovar (ou reprovar) as contas sobre a
qual pouco ou nada se sabe? Ou como aprovarão se sequer participam das
assembléias, em cuja pauta não se coloca em votação a aprovação
financeira?
Do ponto de vista bíblico não há nada que se
pareça com isso. Não há no Novo Testamento uma associação de igrejas com um
presidente arrecadando os ingressos das congregações para administrá-los
centralizadamente, se beneficiando de altos salários.
Entretanto, a falta de transparência
financeira não é um “privilégio” exclusivo das igrejas e dos Campos.
Recentemente o pastor Antonio Silva Santana, eleito em 2009 primeiro tesoureiro
da GADB, renunciou alegando falta de acesso às principais informações de caráter
fiscal e financeiro da instituição.
Quando não se lança luz sobre uma questão
tão importante como esta, obscurece-se a verdade, dando margens a dúvidas. Por
exemplo, pode-se perguntar se o dízimo dos contribuintes não foi usado nas
últimas eleições para financiar campanhas políticas de pastores candidatos a
cargos eletivos.
Não é preciso fazer nenhum esforço mental
para perceber que estas características (centralização do poder econômico,
hereditariedade do poder e falta de transparência financeira) são próprias das
instituições contaminadas pelo abuso de poder, pela ganância, pelo nepotismo,
etc. Trata-se de um quadro muito comum nas esferas da política partidária. Assim
sendo, como “um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7), era de se esperar que a
Assembléia de Deus refizesse (pelo menos tenta refazer), através de sua atuação
político-partidária, o casamento entre a Igreja e o Estado, união responsável
pelo apodrecimento da fé e cujo divórcio custou o sangue de mártires na História
do Cristianismo.
Há atualmente em algumas igrejas a idéia de
que “o povo de Deus precisa de representantes na política”.
O equivoco de se misturar poder político e
igreja foi esclarecido por Cristo numa conversa com seus discípulos, narrada em
Marcos 10. Tiago e João reivindicaram o direito de assentar-se com Jesus, um à
direita e outro à esquerda do seu trono. Eles não haviam compreendido que o
reino de Cristo não se daria na dimensão da política terrena. Para esclarecê-los
Jesus lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos
têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas
entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós,
será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de
todos” (Marcos 10.42-44, com grifo do autor).
A fala de Cristo (grifada acima) sempre será
atual. Alerta contra a centralização do poder econômico, a hereditariedade do
poder, a falta de transparência financeira e outras mazelas. As instituições
mundanas agem dessa forma, “Mas entre vós não é assim”.
Todas essas peculiaridades geralmente são
justificadas pela “unção” recebida pelo “homem de Deus”, inclusive com uma
equivocada interpretação do texto bíblico que diz “Não toqueis os meus ungidos,
e aos meus profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22 e Salmo 105.15). Assim, um
“ungido” centraliza o poder e designa-o a quem bem entende – geralmente aos
filhos – e os demais ungidos e profetas aceitam sem nada dizer. Da mesma forma,
se ele é um “ungido de Deus”, tem autonomia, à custa da heteronomia dos demais,
para administrar as finanças da igreja sem delas ter que prestar contas? Por
outro lado, os membros se isentam da responsabilidade de fiscalizar, pois
acreditam que seu papel é apenas trazer os dízimos (Malaquias 3.10) sem se
preocupar com o que será feito dele.
As semelhanças desse modelo com a política
fisiológica, voltada para projetos pessoais, são muitas. Isso explica o
casamento da igreja com a política partidária.
Apenas um procedimento:
A situação é tão complexa e preocupante que chega a casos extremos, alguns dias atras um amigo e irmão viajou a uma cidade do Rio Grande do Sul onde a santa ceia pelo que parece virou apenas um procedimento, onde você vai lá come um pedaço de pão, toma um gole de vinho e volta para casa! Sei que é cruel colocar assim mas é o que parece. Alguém no púlpito falando palavras vazias sem mensagem nenhuma, quase como se fosse uma gravação, algo automático, nem para servir a ceia em si havia a organização necessária. E isso é apenas uma parte do problema, cultos que mais parecem reuniões para angariar fundos onde o que se faz é apenas pedir. Saindo do sul, também podemos ver esse comportamento e até pior, cultos onde não se ensina nada, não tem nenhuma palavra, se fica apenas mostrando fotos de viagens, oferecendo algo, vendendo algo, com pessoas individualistas de caras amarradas, em alguns casos desfiles de moda, isso sem comentar outros problemas 'já deixou algo no acento da igreja ? quando voltou estava lá ?'.
Pode dizer que é crueldade e errado falar mal da igreja mas é que do jeito que a coisa vai em pouco tempo não vai ter mais pelo que se levantar e reclamar, não haverá uma igreja.
Partes do Artigo Original do : Pastor Nelson Gervoni